Uma nova realidade
instalou-se na saúde. Os seguros de saúde “low cost”
renegociaram os termos em que antigamente se praticavam as tabelas de
honorários médicos.
Mas primeiro, vamos
esclarecer a realidade dos seguros de saúde em Portugal.
Existem dois grandes
tipos de seguros de saúde. No primeiro tipo encontramos os seguros
que incluem assistência médica hospitalar, internamentos, consultas
de especialidade médica, cirurgias, partos, exames complexos
auxiliares de diagnóstico.
É o caso da Médis e
Multicare. São normalmente seguros que têm prémios anuais muito
mais altos e comparticipam o pagamento dos actos clinicos dos
beneficiários, existindo sempre um co-pagamento da parte do
beneficiário ou tomador do seguro.
Na prática, e como
exemplo, para uma consulta de Oftalmologia que custe no total 45€,
o beneficiário pagará 15€ e os restantes 30€ são
posteriormente pagos pela seguradora ao prestador de cuidados de
saúde, neste exemplo, ao médico da especialidade de oftalmologia ou
à clínica onde exerce.
Um ponto importante a
reter, é que as seguradoras são empresas. E empresas com fins
lucrativos. Os seus seguros de saúde são nada mais nada menos do
que “produtos” que trazem o retorno esperado. Com isto,
explicam-se as campanhas agressivas de publicidade e marketing, as
vendas em pontos tão inesperados como balcões de agências
bancárias e por vendedores não totalmente capacitados para o
exercicio destas funções.
A maior parte dos seguros
de saúde tem clausulas de exclusão – as tais letras pequeninas na
folha 133 das condições gerais da apólice - sobre doenças
oncológicas ( cancros ), infecto contagiosas ( HIV, Hepatite,
Tuberculose ) e acima de tudo cessam a partir dos 65 ou 70 anos de
idade.
Portanto, para resumir,
neste primeiro grupo de seguros, há uma avença anual que ronda os
23€ /mês por pessoa nos planos base, mais acessiveis. Além deste
pagamento mensal, existe o co-pagamento por acto médico a
acrescentar e habitualmente um “plafond” ou limite para os
tratamentos que os beneficiários podem usufruir por ano. Quanto mais
alto o “plafond” mais alto será também o pagamento anual.
Possuem também um período de carência de utilização inicial de 3
a 6 meses antes da primeira utilização.
Este seguros servem como
complemento ao serviço nacional de saúde.
A maior parte destes
seguros, traz como opção a contratualização de especialidades
médicas não hospitalares ou constantes no serviço nacional de
saúde, como é o caso da medicina dentária e estomatologia.
Estas valências são
pagas à parte, com um funcionamento semelhante, limitadas por um
plafond que varia entre os 175€ e os 750€.
Aumenta bastante a
anuidade e permite uma quantidade limitada de tratamentos orais, no
caso particular da medicina dentária.
O segundo tipo de
seguros, bastante mais apelativo, garante acesso a uma vasta rede de
prestadores de cuidados de saúde, hospitais, clínicas e
consultórios, em regime ambulatório.
Com mensalidades mais
reduzidas e de prescrição simples, inclusivamente através da
internet, não possuem períodos de carência.
Neste caso, o
beneficiário paga uma mensalidade, e suporta todo o custo das
consultas e actos médicos aos quais se submete.
Não existe qualquer
pagamento da seguradora ao prestador nem tão pouco os procedimentos
de autorização de tratamentos e consultas são tão rigorosos como
no primeiro caso – uma vez que não há qualquer beneficio
monetário para a seguradora, não é necessário garantir a
rentabilidade do “produto”, uma vez que já recebem por inteiro a
mensalidade do beneficiário.
As seguradoras por sua
vez, pressionam os prestadores de cuidados de saúde a seguirem
tabelas de honorários bastante reduzidas com o argumento de
garantirem mais pacientes aos prestadores angariados com as suas
politicas de marketing e publicidade que a grande generalidade dos
prestadores simplesmente não consegue atingir em proporção e
número de público alvo.
A minha experiência de
10 anos de gestão na saúde, com estudos no mercado nacional e
sistemas de saúde estrangeiros, como o Americano e o do Reino Unido,
e a prática clínica diária, mostraram-me que existem
intermediários na saúde que lucram tirando partido deste sistema de
marketing e falta de entidades governamentais isentas que regulem a
actividade das seguradoras.
Pergunto então, se não
seria óptimo para todos que este sistema de intermediário fosse
alterado? Deste modo, surgiu o IMDA Health Plan, como consequência
de eliminar o “intermediário” seguradora, e fornecer excelência
nos cuidados de saúde. Dos prestadores para os pacientes. Sem mais
custos.
O IMDA Health Plan
replica todas as vantagens das tabelas “low cost” de todas as
seguradoras que existem a operar no mercado livre. Sem custos
adicionais.
Operando com clínica
geral, consulta de crianças, fisioterapia, terapia
dermato-funcional, massagem de reabilitação desportiva, psicologia,
medicina dentária, cirurgia oral, ortodontia e consulta do
viajante, o IMDA HP surge como uma alternativa mais ampla, sem
período de carência, sem limite de idade, sem anuidade, sem
obrigatoriedade contratual e extensivel a todo o agregado familiar.
As tabelas de honorários
seguidas, são as idênticas às propostas pelas seguradoras nos
seguros de venda directa ( 2º tipo abordado ).
O IMDA HP devido ás suas
caracteristicas não só se aplica ao contexto familiar, mas é
também uma óptima forma de oferecer um cuidado de excelência e sem
custo, como beneficio laboral em qualquer empresa ou instituição.
Contamos já neste
momento como casos de sucesso as parcerias estabelecidas com o
Zoomarine, Restaurantes Verde Minho, Cooperativa de Trabalhadores da
C.M.A., A.P.E.X.A, infantário Casinha da Torre, Albucoop – Rádio
Taxis de Albufeira, Assoc. Oncológica do Algarve, entre outros.
Eliminando a seguradora
da equação, conseguimos criar um sistema mais justo, vantajoso,
económico e isento, aproximando novamente os prestadores e os
pacientes.
Uma nova fase de combate
ao sistema pesado de lobbies, entrou em cena. O futuro é hoje uma
realidade.