domingo, 14 de outubro de 2012

Seguros de saúde: A verdade escondida nas entrelinhas


Uma nova realidade instalou-se na saúde. Os seguros de saúde “low cost” renegociaram os termos em que antigamente se praticavam as tabelas de honorários médicos.
Mas primeiro, vamos esclarecer a realidade dos seguros de saúde em Portugal.

Existem dois grandes tipos de seguros de saúde. No primeiro tipo encontramos os seguros que incluem assistência médica hospitalar, internamentos, consultas de especialidade médica, cirurgias, partos, exames complexos auxiliares de diagnóstico.
É o caso da Médis e Multicare. São normalmente seguros que têm prémios anuais muito mais altos e comparticipam o pagamento dos actos clinicos dos beneficiários, existindo sempre um co-pagamento da parte do beneficiário ou tomador do seguro.
Na prática, e como exemplo, para uma consulta de Oftalmologia que custe no total 45€, o beneficiário pagará 15€ e os restantes 30€ são posteriormente pagos pela seguradora ao prestador de cuidados de saúde, neste exemplo, ao médico da especialidade de oftalmologia ou à clínica onde exerce.
Um ponto importante a reter, é que as seguradoras são empresas. E empresas com fins lucrativos. Os seus seguros de saúde são nada mais nada menos do que “produtos” que trazem o retorno esperado. Com isto, explicam-se as campanhas agressivas de publicidade e marketing, as vendas em pontos tão inesperados como balcões de agências bancárias e por vendedores não totalmente capacitados para o exercicio destas funções.
A maior parte dos seguros de saúde tem clausulas de exclusão – as tais letras pequeninas na folha 133 das condições gerais da apólice - sobre doenças oncológicas ( cancros ), infecto contagiosas ( HIV, Hepatite, Tuberculose ) e acima de tudo cessam a partir dos 65 ou 70 anos de idade.

Portanto, para resumir, neste primeiro grupo de seguros, há uma avença anual que ronda os 23€ /mês por pessoa nos planos base, mais acessiveis. Além deste pagamento mensal, existe o co-pagamento por acto médico a acrescentar e habitualmente um “plafond” ou limite para os tratamentos que os beneficiários podem usufruir por ano. Quanto mais alto o “plafond” mais alto será também o pagamento anual. Possuem também um período de carência de utilização inicial de 3 a 6 meses antes da primeira utilização.
Este seguros servem como complemento ao serviço nacional de saúde.

A maior parte destes seguros, traz como opção a contratualização de especialidades médicas não hospitalares ou constantes no serviço nacional de saúde, como é o caso da medicina dentária e estomatologia.

Estas valências são pagas à parte, com um funcionamento semelhante, limitadas por um plafond que varia entre os 175€ e os 750€.

Aumenta bastante a anuidade e permite uma quantidade limitada de tratamentos orais, no caso particular da medicina dentária.

O segundo tipo de seguros, bastante mais apelativo, garante acesso a uma vasta rede de prestadores de cuidados de saúde, hospitais, clínicas e consultórios, em regime ambulatório.
Com mensalidades mais reduzidas e de prescrição simples, inclusivamente através da internet, não possuem períodos de carência.

Neste caso, o beneficiário paga uma mensalidade, e suporta todo o custo das consultas e actos médicos aos quais se submete.

Não existe qualquer pagamento da seguradora ao prestador nem tão pouco os procedimentos de autorização de tratamentos e consultas são tão rigorosos como no primeiro caso – uma vez que não há qualquer beneficio monetário para a seguradora, não é necessário garantir a rentabilidade do “produto”, uma vez que já recebem por inteiro a mensalidade do beneficiário.

As seguradoras por sua vez, pressionam os prestadores de cuidados de saúde a seguirem tabelas de honorários bastante reduzidas com o argumento de garantirem mais pacientes aos prestadores angariados com as suas politicas de marketing e publicidade que a grande generalidade dos prestadores simplesmente não consegue atingir em proporção e número de público alvo.

A minha experiência de 10 anos de gestão na saúde, com estudos no mercado nacional e sistemas de saúde estrangeiros, como o Americano e o do Reino Unido, e a prática clínica diária, mostraram-me que existem intermediários na saúde que lucram tirando partido deste sistema de marketing e falta de entidades governamentais isentas que regulem a actividade das seguradoras.

Pergunto então, se não seria óptimo para todos que este sistema de intermediário fosse alterado? Deste modo, surgiu o IMDA Health Plan, como consequência de eliminar o “intermediário” seguradora, e fornecer excelência nos cuidados de saúde. Dos prestadores para os pacientes. Sem mais custos.

O IMDA Health Plan replica todas as vantagens das tabelas “low cost” de todas as seguradoras que existem a operar no mercado livre. Sem custos adicionais.

Operando com clínica geral, consulta de crianças, fisioterapia, terapia dermato-funcional, massagem de reabilitação desportiva, psicologia, medicina dentária, cirurgia oral, ortodontia e consulta do viajante, o IMDA HP surge como uma alternativa mais ampla, sem período de carência, sem limite de idade, sem anuidade, sem obrigatoriedade contratual e extensivel a todo o agregado familiar.

As tabelas de honorários seguidas, são as idênticas às propostas pelas seguradoras nos seguros de venda directa ( 2º tipo abordado ).

O IMDA HP devido ás suas caracteristicas não só se aplica ao contexto familiar, mas é também uma óptima forma de oferecer um cuidado de excelência e sem custo, como beneficio laboral em qualquer empresa ou instituição.

Contamos já neste momento como casos de sucesso as parcerias estabelecidas com o Zoomarine, Restaurantes Verde Minho, Cooperativa de Trabalhadores da C.M.A., A.P.E.X.A, infantário Casinha da Torre, Albucoop – Rádio Taxis de Albufeira, Assoc. Oncológica do Algarve, entre outros.

Eliminando a seguradora da equação, conseguimos criar um sistema mais justo, vantajoso, económico e isento, aproximando novamente os prestadores e os pacientes.

Uma nova fase de combate ao sistema pesado de lobbies, entrou em cena. O futuro é hoje uma realidade.